12/06/2012
TIM-TIM
Brindemos os sins e os nãos que comumente lemos, ouvimos e dizemos.
Brindemos à falsidade que se desloca de onde nunca esperamos.
Façamos um brinde à honestidade execrada a poucos.
Brindemos às vezes em que nos sentimos sós; e a vontade de chorar é a única coisa que não nos deixa enlouquecer.
Façamos um brinde às mentiras desleais e as verdades inexoráveis.
Festejemos as despedidas que nos machucam tanto, aos momentos prazerosos de amor e agonia, às dores inerentes, vividas por nós e por quem desejamos que não sentissem sequer qualquer desconforto.
Brindemos nossa economia maquiada, televisão argumentativa, cultura pitoresca, política trivial e singular, brindemos o que temos, o que nunca teremos, o que tínhamos achado e o que queremos ter...
Brindemos a nossa impotência mediante a imponente obra-prima chamada VIDA.
Vivamos cada dia só afins de uma coisa... Afins de, incessantemente, sermos felizes, mesmo sem entender e sem concordar, que sejamos felizes mesmo quando as palavras tiverem o poder de ferir, quando as falsidades conseguirem nos cercar, quando a sinceridade se esconder em quaisquer “mande dizer que não estou”, que sejamos felizes, quando nosso grito não se fizer ouvido, quando as mentiras virarem” brincadeiras”, quando quem amamos forem embora, e o comodismo despreparado, mórbido e leigo nos amaciar o ego.
Sejamos felizes, quando a vida nos disser: NÃO PODE, e no nosso coração, nossa fé soar: PODE, PODE SIM.! Que sejamos felizes e felizes brindemos, tim-tim por tim-tim, nossa felicidade.
Christiano Costa .
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