18/06/2014

Jan!


É sempre uma incógnita, uma injustiça.. sempre covarde e doloroso. Cadê? Pra onde foi? Nunca se sabe, ninguém nunca sabe. Tudo o que se vê é o que não mais se vê.. já não mais aquele sorriso, aquele abraço.. a sensação é de indignação, é de revolta, a vontade é de ir pedir contas, de procurar satisfação! Mas, com quem? Pra quem? Pra quê? No fundo somos todos impotentes diante do turbilhão da vida. Somos todos alienados e aleatórios, servindo a arte de amar, experts na manha de se dar, e péssimos na de deixar partir. Ah! Que desespero! Tanta vida na porta, implorando para ser vivida, e, no entanto um último suspiro diz adeus à todas as chances de vivê-la. Não, não há honra na morte, não há júbilo. Se ao menos eu pudesse me despedir, se ao menos pudesse te segurar mais um segundo, mais um ano, mais uma vida, só pra dizer que te amo e que árdua é a missão de ver a vida sem você, é inacreditável! Minhas lágrimas não traduzem só tristeza, elas atestam que foi válido te conhecer, que sou grato pela ajuda, que me honrei por ajudar, que tu foi e é inesquecível até o dia em que alguém não conseguir mais contar, com risos e paz, a sua história, e me certificarei que isso não aconteça . Até breve, Jan.

Compreendo que essa vida é a verdade do nascer e teimosia do morrer, que nessa louca e breve ilusão existe um intervalo aberto no tempo entre um e o outro, e que essa é a única oportunidade de sermos nós mesmos e sermos por inteiro.

08/06/2014

Homo Sapiens Sapiens

A nós fora entregue, em peso e medida; o poder de pensar.. isso mesmo, P.E.N.S.A.R. Arte de formar ideias, refletir, raciocinar, arte de ser, de parecer, de tencionar, e isso se perde quando, se, por motivos eclesiásticos algo não acontecer, o diabo e/ou sua potestade se tornarem responsáveis por isso, mas, se algo a favor da ideia protelante e misteriosa de Deus acontece; contra todas as probabilidades, entender que fora a própria trindade quem se encarregou de que nenhum mal acontecesse. Assim, se alguém morre, Deus sabe o que faz, não é? Mas, se miraculosamente vive, Deus o livrou, e o pôs incólume para que seu nome fosse glorificado! Sempre isso, sempre assim, isso é um " calado! " no senso crítico pelas mãos do medo, e então muitos homens não vivem.. eles marionetizam! Ah, muitos nesse momento pensam “ Olha como ele fala mal de Deus no Facebook” .. Não, não falo mal de Deus, até porque, pela própria constituição você é livre pra se prender no que quiser, estou falando mal de você, de você que explora a inercia do seu intelecto, não só ao falar “ agente, ou, pra mim antes do verbo, ou ao ignorar saber sobre política, direitos, economia, história e arte” simplesmente pelo aval de ser mais feliz por ser ignorante. Se esse Deus ao qual muitos senguem e temem realmente existe e se faz onipotente, creio que saberia, então, que eu existiria e que não ignoraria a minha existência e me cercaria de “ por quê's? “ até conseguir saber o porquê do norte se parecer menos inóspito que o sul. O bom senso deve ser utilizado nas horas necessárias, nas horas que ele realmente se torna algo crucial. As pessoas existem, as escolhas existem, eu existo, você também deveria existir. Aprender a culpar-se pelo acontecido ou a receber o agradecimento pelo mesmo, entender que você tem que tomar a rédia de sua vida e não culpar um ser que critica os de barro por não falar, mas que também não se ouve a sua voz. É hora de entender a razão de sermos neandertais e começarmos a pensar, sem ser ofensivos ou hostis, sem ser sermos levianos ou cruéis, mas sem nos deixarmos mantidos como vacas no presépio, porque eu, particularmente, não sirvo pra ser guiado como uma ovelha sem o poder de explorar dessa árvore do conhecimento.

Amem!

Que eu consiga ingressar e ser bem sucedido na arte de ser gentil, mesmo onde a gentileza não for bilateral, ser prestativo, onde a gratidão não seja fundamental. . Que eu seja o maior exemplo aos meus filhos, mesmo que ainda só os tenha guardado em minha alma, e que eu retenha a soberania de amar quem já faz obsoleto, e não me possa ajudar em nada.
- Amem!
Ah! Meu caro, existem confissões que só a alma consegue nos fazer calar, que só um outro coração é capaz ouvir e explicar, e um olhar que por sua vez é o suficiente, quando a boca cala, para traduzir o que por outro meio, homem algum seria capaz de constatar.