18/06/2014

Jan!


É sempre uma incógnita, uma injustiça.. sempre covarde e doloroso. Cadê? Pra onde foi? Nunca se sabe, ninguém nunca sabe. Tudo o que se vê é o que não mais se vê.. já não mais aquele sorriso, aquele abraço.. a sensação é de indignação, é de revolta, a vontade é de ir pedir contas, de procurar satisfação! Mas, com quem? Pra quem? Pra quê? No fundo somos todos impotentes diante do turbilhão da vida. Somos todos alienados e aleatórios, servindo a arte de amar, experts na manha de se dar, e péssimos na de deixar partir. Ah! Que desespero! Tanta vida na porta, implorando para ser vivida, e, no entanto um último suspiro diz adeus à todas as chances de vivê-la. Não, não há honra na morte, não há júbilo. Se ao menos eu pudesse me despedir, se ao menos pudesse te segurar mais um segundo, mais um ano, mais uma vida, só pra dizer que te amo e que árdua é a missão de ver a vida sem você, é inacreditável! Minhas lágrimas não traduzem só tristeza, elas atestam que foi válido te conhecer, que sou grato pela ajuda, que me honrei por ajudar, que tu foi e é inesquecível até o dia em que alguém não conseguir mais contar, com risos e paz, a sua história, e me certificarei que isso não aconteça . Até breve, Jan.

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