15/09/2012

Uma Árvore Volátil


O amor é como a sementinha de uma árvore volátil.. As pessoas, de alguma forma, tácita ou não, permitem, seja lá por qual motivo, que ela exista, então, permitem plantá-la. Depois, essas mesmas pessoas que pactearam íntima relação, vem a vê-la germinar.. todavia, paradoxal e artificialmente ela morre, mas; em meio a todos os devaneios e medos de sofrer outra vez, ela surge, e é quando mais linda e pura; que também é mais frágil e carente. Vive então, sutilmente, pedindo às tais pessoas que a socorram, que a percebam e a deem valor, pois, ela ainda é uma frágil e suscetível semente que se mantém viva heroicamente, em meios a tantos intempéries na vida... Permissões e aceitações acompanham a curva generosa da compressão, e com sabedoria, os dois a enregam, põem à sombra, e deixam o sol do tempo fazer a parte sua parte... Então, se assim, ela se torna uma árvore grande e dar seus frutos, todavia, continua com seus pontos fracos, esperando que de nenhum modo, muito menos algoz, seus próprios agricultores a sacrifiquem, orando pra não ser pisada, arrancada da raiz ou visitada por uma praga, dessas que a vida tende a nos por à prova. Infelizmente o amor não fica para as pessoas, não se permite ser um encosto, uma parasitação... O amor é uma imponente constatação! O que fica é o comodismo, a aceitação, o corpo, as lembranças, o receio, a preguiça, a moral... O amor necessita ser chamado, precisa ser querido, e anseia que, no mínimo, quatro mãos mantenham-no firme no chão do quintal da emoção. Entende ?   



ChristianoCosta

Um comentário: