28/05/2012

Nostalgias

(...) E meio assustadoramente eu percebi!  É, eu estava apaixonado... Perdidamente...
Seu sorriso era inspirador, seu silêncio sinfônico me dizia tanta coisa...
Adorava rir de tudo o que me dizia, sentia a vida passar por nós como uma brisa balançando seus cabelos, e os meus olhos se enchiam de gratidão, e um desejo quase incontrolável de te fazer a mais feliz entre todas; e as minhas mãos temiam perder de vista qualquer nuance do que é teu, e só em você podia ser.
Ah, que saudade de te chamar de minha, te olhar com sugestões de toda uma história, com respeito de toda uma vida... Que vontade de ter certeza que ainda sou todo seu, que sou você, que vivo em você, que caibo em ti, dentro de ti.  
Nostalgias me lembram felicidade, e a minha felicidade me lembra você.  Hoje eu sei que a maior completude de estar feliz, é querer ser feliz.
Não tem como brincar de se entregar e não se envolver.
Como imaginar ter e não querer ser.
Sentir que tudo foi meu e não querer de novo ter.
Não há como brincar de amor e não sofrer...
... Então você cresceu, e eu também... As brincadeiras não fazem mais parte de nós, e eu aprendi a viver sem você. E hoje entendo que nem sempre notamos que estamos deixando de nos importar... Às vezes só percebemos, quando o que era, não faz mais nenhum sentido.   


.  Christiano Costa  .

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