Com um tempo a gente entende que não cabe mais nas roupas e nem nos planos, que o outro não faz parte dos desejos que engendramos, que o mundo não é efêmero como os nossos laços, e que os atos nos imortalizam nos abraços. A gente aprende a ver os nossos pais na gente, a nossa paz na mente, e a nossa gente em paz... percebe que precisar não é querer mais, é não pensar em mais, e no mais, querer viver... Lembra que podia ter ficado um pouco mais calado, ou soltado a voz quando, por acaso, o acaso lhe deixou... e a nossa alma à toa, solta um grito que magoa a emoção de um sonhador. Com um tiquin de paciência a gente nota na ciência uma sabedoria com um respingo de democracia e sabor, um sabor de entender, e até de responder também a quem não viu valor.
Cada dia poesia, e a poesia trasladou o coração de um grande amor.
. ChristianoCosta .
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