16/03/2013

Namorar-te.


Cabe a todo relacionamento a ética, direitos, deveres, tolerância... Mas dentre esses, sobressalta um em tom especial por ser especial... O namoro.
A palavra namoro vem de o espanhol enamorar que quer dizer, entre outras palavras, conhecer. Conhecer um mundo tão diferente, quanto esplêndido junto ao seu é a amostra rápida ao que se compromete a sua vida e é por isso que, além de todos esses apetrechos necessários, a amplidão da maturidade, a luz do comprometimento, habilidades da compreensão e veemência da verdade são tão importantes. É como jogar-se no vento da projeção de alguém e, mesmo sendo humano, responsabilizar-se em ser, no mínimo, um terço do que faz crido, quando sorrir e diz “estarei contigo pra sempre.”
 Ora, já pensar-te no peso densificado dessa palavra? Imagina só que, quando namoramos estamos nos relacionado com o sexo que ela faz, a voz que nos acalma, as mãos que nos excita/prende/seguro, com as propriedades admiráveis do outro ser profícuo, mas também com o sogro que não o vê como o futuro prometido, com o cunhado prego, sogra unilateral, entre todos os outros pecadilhos singulares e plurais do ser humano como medo, traumas, dores, ciúmes, mau hálito, descompasso, desinteresse ou talvez só com as benevolências antônimas a tudo isso...
Já pensou que a vida pode lhe pregar uma peça? Que essa pessoa que dizes amar pode ficar tetraplégica, contrair AIDS, medo, vê-se infértil, ter agorafobia ou não gostar de Caetano?
Já pensou em vê e aceitar as idiossincrasias e ainda assim manter o amor em pé? Manter o afeto por perto, a vontade de fazer feliz mais perto ainda... ? Que sejamos aprendizes dos pinguins/araras e de outros seres que mesmo sem querer e perceber, amam incondicionalmente, por terem um caráter e senso de direção mais consolidado e admirável que o ser humano pela sua inerência.

. ChristianoCosta

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